domingo, 27 de novembro de 2011

CONVITE A UMA REALIDADE SUPERIOR




"A causa da doença é geralmente muito complexa, mas uma coisa é certa: ninguém provou ainda que é necessário adoecer."








Existe em cada pessoa um lugar livre de doenças, que nunca sente dor, envelhece ou morre. Quando você chega a esse lugar, as limitações que todos aceitamos deixam de existir. Ali não chegam a ser consideradas nem mesmo como possibilidade.
Esse é o lugar chamado saúde perfeita. Pode-se visitá-lo rapidamente ou demorar ali muitos anos. Mas até as visitas mais breves provocam uma profunda mudança. Enquanto você está ali as suposições verdadeiras da vida normal são alteradas e começa a fluir a possibilidade de uma existência superior, mais próxima da ideal.
O texto desse livro é para as pessoas que gostariam de explorar essa nova existência, introduzindo-a em suas vidas de forma permanente.
A causa da doença é geralmente muito complexa, mas uma coisa é certa: ninguém provou ainda que é necessário adoecer. De fato, ao contrário, entramos diariamente em contato com milhões de vírus, bactérias, alergênios e fungos, mas apenas uma fração mínima chega a nos causar doenças.
Não é raro os médicos encontrarem pacientes com virulentas bactérias agrupadas no trato respiratório sem que estejam causando nenhum mal. Elas atacam somente em raras ocasiões, quando causam a meningite, uma infecção séria do sistema nervoso central, às vezes fatal. Ninguém sabe precisamente o que provoca esse ataque, mas aparentemente é envolvido um fator misterioso chamado "controle do hospedeiro". Isto significa que nós, hospedeiros dos germes, abrimos ou fechamos de algum modo o portão para eles.
Em mais de 99,99 por cento dos casos o portão é fechado, o que demonstra que estamos bem mais perto da saúde perfeita do que imaginamos.
A principal causa de óbitos nos Estados Unidos é devida a doenças cardíacas causadas, na maioria dos casos, pelo depósito de placas que bloqueiam as artérias coronárias, que conduzem oxigênio ao coração. Quando o colesterol e outros detritos começam a obstruir as artérias, a falta de oxigênio ameaça o funcionamento normal desse órgão. No entanto, o processo de uma doença cardíaca é muito pessoal.
Uma pessoa com uma placa pequena pode ficar incapacitada pela angina; uma dor como um aperto no peito é o sintoma de uma artéria coronária doente. Outra, com vários depósitos de grandes placas capazes de bloquear quase todo o fluxo de oxigênio, não sente nada.
Sabemos de pessoas que correram maratonas com 80 por cento das artérias coronárias bloqueadas, enquanto outras morreram de ataques cardíacos com os vasos sanguíneos completamente limpos. Nossa habilidade física para repelir a doença é extremamente flexível.
Além da imunidade física do corpo, temos todos uma forte resistência emocional à doença. Eis o comentário de uma antiga paciente:
- Já li o suficiente sobre psicologia para saber que um adulto bem ajustado deve aceitar a doença, a velhice e, finalmente, a morte. Compreendi isso em um certo nível, mas não aceito a idéia emocional e instintivamente. Acho um erro terrível adoecer e deteriorar fisicamente, e sempre esperei que aparecesse alguém para corrigir isso.

Essa senhora está perto dos setenta anos de idade e mantém ainda uma excelente condição física e mental. Quando lhe perguntei o que ela ainda esperava, respondeu:
- Pode achar uma loucura, mas adoto a atitude de que não vou envelhecer ou morrer.
Isso é tão insensato? As pessoas que se consideram "ocupadas demais para adoecer" são conhecidas por ter saúde acima da média, enquanto as que se preocupam demais com doenças sucumbem a elas mais freqüentemente.

Um outro homem comentou que a idéia da saúde perfeita lhe agradava por ser uma solução criativa, talvez a única, para enfrentar os problemas normais da medicina. Sendo um executivo de sucesso do ramo eletrônico, ele considera a noção de saúde perfeita tão revolucionária quanto as idéias inovadoras que transformam empresas.



O pensamento inovador é a única forma de resolver problemas porque estabelece uma situação muito melhor ao colocar as expectativas bem acima do considerado possível, procurando depois os meios de transformá-las em realidade.
- Se as pessoas continuam a pensar e agir do mesmo modo familiar - disse o homem, podem conseguir cinco a dez por cento de melhoria ao trabalhar mais. No entanto, para conseguir o dobro ou dez vezes mais, as metas devem ser suficientemente elevadas para se dizer "Bem, se você quer um avanço tão grande, temos de fazer isso de um modo inteiramente novo.

O pensamento inovador vem sendo usado nas grandes empresas de computação do vale do Silício. Por exemplo, se um modelo comum de hardware ou software levou quatro anos para ser desenvolvido, a nova geração é programada com prazo de vinte e quatro meses. Se os defeitos de fabricação chegam apenas a cinco por cento, a meta para o futuro é "defeitos-zero". A saúde perfeita funciona exatamente assim: a meta é zerar a expectativa de defeitos e descobrir o que pode ser alcançado.


No mundo dos computadores pode ser muito mais dispendioso consertar uma máquina defeituosa do que fabricar uma sem defeito. Sendo assim, "impor a qualidade na fonte" (isto é, fazer as coisas certas desde o início) é mais sensato em negócios do que programar apenas "o suficiente".
No campo da medicina isso também é verdadeiro, pois a prevenção é menos dispendiosa do que o tratamento, tanto em termos humanos quanto econômicos. Uma pesquisa de opinião realizada em 1988 demonstrou que os americanos temem, acima de tudo, uma doença grave. O motivo não se relaciona à dor ou ao sofrimento, mas envolve a enorme despesa de uma longa estada no hospital, medicamentos e o custo devastador de uma cirurgia. Até a morte não é tão assustadora quanto uma família que fica na pobreza.
Precisamos, evidentemente, de uma nova visão médica que acredite em "qualidade na fonte" e procure promovê-la nos indivíduos.
Texto do livro: Saúde Perfeita
Autor: Deepak Chopra

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